quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

somente à espera....

Sei que gostas de mim…. Até quando será isso? Um destes dias disseste “ se não gostasse de ti continuava a gostar”, até quando será isso? Permitirá a vida que prevaleçam as águas que em nós guardamos, lembras-te? O rio que nasceu para nós, irreverente correu por nós e morrerá em breve na certeza de que nós, existência tornada eterna por mim, por ti….juntamente com o seu corpo morto ficarás regata de verdade (deveria ser assim), oiço as velas que me acenam e eu fico, impotente a vê-las chegar, 1º….2º….3º lugar, medalhas que me queimam o peito assim como a escuridão que me provocas, seria muito mais fácil se tu âncora presa á paixão (amarra em mim) …. Gostava de saber-te, como gostava…. Fica certamente o filho que me deixas todos os dias, esse sim para recordar e lá vão as medalhas, 1º, 2º, 3º lugar e os barquinhos a acenar….Bom dia, bom dia todos os dias, todas as noites, a voz a lembrar, o corpo a pedir, os anéis que restam mantenho-os, prometi que não os tirava, garanto! Jurei a mim mesma …Ver-te partir é como o Pranto todos os dias sem rumo, Sabor parte da minha existência segura de te encontrar sem te perder.
Promete, promete meu querido que me guardas no fundo dessas tantas águas que em breve se tornam maiores e se misturam com outras que não as nossas, que por nós arrancaram de tudo o que Deus criou um caminho onde nos encontrássemos…. Por aqui fico, margem…. porto… eu, tão paixão…..