sexta-feira, 22 de agosto de 2008

cartinhas deprimidas de amor.....

Bom dia ( será amor? serei amor ? )

Sinto a tua falta, a falta de ti quando ouvia " amor " ou " " quando o telefone toca espero sempre que sejas tu ".... Com tudo isto vem o vazio, o vazio da tua ausência ( será que alguma vez foi verdade ? ) .
Por vezes sonho que tudo é possível, eu para ti como és para mim, seria tão bom que os sonhos a cores ( os mais profundos ! ) , não fossem sonhos mas expectativas, momentos coloridos, reais.....

Bom dia meu amor, todos os dias, todos os cinco minutos, para sempre....
Um destes dias disseste " gosto de ti um bocadinho ", meu deus que estalo, lá se foi a caravela que viste junto ao mar, la se foi direitinha às rochas e lá se separou em mil bocadinhos, como as andorinhas quando chegam na primavera e não encontram o ninho....

Sinto-me a verdadeira terrorista, mulher bomba, capaz de oferecer o meu amor ao sacrifício da dor e tu, incapaz de accionar a bomba que nos lançaria ao selim do MEU cavalo branco. Que pena eu ser assim igual a tudo mas hoje tão diferente de nada, aquilo que julguei nada, tão igual a nada....
Talvez a chuva fora de época tenha levado para longe as lágrimas das minhas mãos na tua cara!
Realmente mesmo sem saber e talvez já soubesse que a ter-te nunca te tive...tão igual a tudo eu....
Sozinha sem te encontrar, " o teu olhar, onde tudo se resolve ( sempre ) na escuridão ", CARAMBA, quem me dera que a luz sempre luz, como se o dia sem fim e a noite para sempre luz!
" Com tão pouco se faz o mundo "e com tão pouco se destroi o céu, o mar que acredito, juntos vimos....tive a certeza que o céu era infinito, agora sei que sem ti, termina já ali junto à porta que ainda não abriste.
Alguém escreveu " costumava ama-la mas tive de a matar, sabia que sentiria saudades e guardei-a, está enterrada no quintal das minhas traseiras".... gostava que me guardasses, defunta mesmo assim, morta sem ti / depois de nós mais ninguém....
Perdoa a minha loucura infantil mas sabes, quando era criança brincava no milheiral, tinha um cão e uma bicicleta amarela, tinha até berlindes e medo de os perder, agora, com medo de perder tenho tão pouco.... foi-se o cão, a biciceta e por aqui só estrada, nada de espigas e medo de perder (não os berlindes ), mas aquilo que nunca tive e sei que existe ( sozinha não consigo ).
Diz a verdade meu amor, diz e eu aperto o detonador, regresso ao milheiral, ao cão e à bcicleta, aos berlindes a brilhar tão vivos e eu tão nada de sonho.....

Boa noite meu amor......

Ps: " com tão pouco se faz o mundo "

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