quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

tão sonho...

Pergunto ao tempo porque demorou tanto a trazer-me esse ar que respiro na certeza que tenho de ti…esperei o tempo que o tempo quis e agora, na incerteza de quanto tempo o tempo me dá de ti, de nós, aguardo …. A Beatriz uma menina de quem gosto muito, a passar e a acenar a passar e a acenar e assim sou eu, como a Beatriz, não é adeus que quero dizer, gostava que entendesses a menina que já não sou, já não sou e no entanto tão Beatriz… os anéis que prometi não tirar, na realidade tão Beatriz a dizer adeus… lá vou eu direitinha ao chão duro da realidade e aguardo… os laços, o pião, a “bicla” direitinhos ao som da tua voz, essa voz de vida capaz de acordar túmulos e túmulos de sono, capaz de acordar a pobre da Beatriz.
Aquele bocadinho de terra, onde lançámos o pião, onde deixei ficar os laços “ havemos de lá voltar “ , ficamos para sempre, acompanhamos o curso das águas, aumentamos , transbordamos e somos maiores que o tempo… se quiseres....

1 comentário:

Anónimo disse...

Nunca tires os aneis como prometido.
Quero-te para sempre...
Muitinho.